Pertencente a um grupo específico de plásticos, o poliuretano é um polímero que possui características bem específicas e aplicações em diversos segmentos, por isso, pode ser encontrado na indústria em grande escala.
Na grande maioria das vezes, esse material pode ser encontrado em formatos sólidos, e também é muito utilizado como “espuma”. No entanto, ele é considerado bem versátil e apresenta muita flexibilidade, resistência e pode ter diversas apresentações diferentes.
Historicamente, a molécula de poliuretano foi desenvolvida pelo Prof. Dr. Otto BAYER (1902 – 1982), no início dos anos 40, com o objetivo específico de substituir a borracha por um elastômero. Mas, com o tempo, descobrimos a versatilidade deste novo polímero orgânico, que pode ter uma infinidade de aplicações em diversos processos industriais.
O desenvolvimento do poliuretano no mercado comercial começou na Alemanha, no final da década de 1930, com a produção de espumas mais rígidas, adesivos e tintas.
Depois disso, a indústria passou a utilizar o poliuretano em muitas aplicações, investindo em mais estudos para conhecer e aprimorar as diversidades dos produtos e suas possibilidades.
Mas foi nos anos 50 que a produção do poliuretano assumiu uma escala industrial sendo acrescida de aditivos de performance e corantes, aplicado nas indústrias de elastômeros, adesivos, coatings, espumas rígidas e flexíveis, com destaque na indústria de refrigeração, colchões e automotiva.
As formulações, aditivações e técnicas de processamento estão em constante evolução desde então, onde o poliuretano marca presença em diversos produtos da nossa vida, como: cadeiras, colchões, sapatos, tênis em geral, isolação térmica, nos automóveis, em tintas, vestuário, peças técnicas, bem como, no sistema de amarração offshore das plataformas de petróleo, que, na verdade, foi onde tudo começou.
A indústria de base do poliuretano é a petroleira e o óleo cru é a matéria-prima bruta utilizada para iniciar o processo de toda a cadeia produtiva do mesmo, ou seja, do poço para a estação primária de processamento (separador trifásico óleo-gás-água), no caso do Brasil temos esse processo executado em uma unidade flutuante chamada FPSO (pré-sal).
O óleo cru isento dos resíduos de gás natural e de água, é transferido para uma refinaria, onde sofre uma operação unitária chamada destilação fracionada multicomponente em duas colunas de destilação distintas, a pressão atmosférica e a vácuo, onde obtemos a NAFTA, considerada uma espécie de “irmã gêmea” da gasolina.
Da refinaria, a NAFTA é transferida como uma matéria-prima processada para uma indústria petroquímica (no Brasil temos a Braskem), também chamada de petroquímica de primeira geração, onde obtemos os três componentes básicos: metano, etano e propano.
Neste ponto, podemos fazer uma analogia da química orgânica com o brinquedo LEGO, onde as moléculas são arranjadas de modo a se obter a matéria-prima intermediária desejada.
A partir daí, esses produtos básicos são encaminhados para a indústria petroquímica de segunda geração, onde temos a produção dos reagentes básicos para a produção do poliuretano que são os poliois e isocianatos (matérias-primas diretas).
Também temos os produtos auxiliares, como os agentes de cura, corantes e aditivos de performance. Com todos esses produtos acrescentando valor à cadeia produtiva do poliuretano e, com isso, enriquecendo muito as possibilidades de novas aplicações na indústria como vimos anteriormente.
A produção de poliuretano no Brasil passa muito pela P&D da Hausthene, no seu laboratório próprio, em conjunto com universidades como a USP de São Carlos, em equipamentos de produção contínua de última geração.
Por lá temos equipes motivadas e em constante treinamento, contatos assíduos com fornecedores na Europa e EUA, que fazem parte da cuidadosa produção de peças de poliuretano de alta performance (linhas Vulkollan e Theneplás), na utilização de pré-polimeros que utilizam CO² como matéria-prima (projeto Carbon4PUR).
Também passa por parcerias bem sucedidas para projetos de alta performance, com destaque para o Pré-Sal. Temos outros projetos sistemáticos e bem sucedidos, isto na opinião de muitos players de grande porte, dos segmentos de O&G offshore, indústria aeronáutica, automotiva, alimentos dentre outras.
A nossa visão está voltada para a ativa participação no atual momento de transição energética, fornecendo soluções customizadas para os sistemas de amarração offshore O&G.
Também está na indústria do gás natural, com os PIGs, inspeção e limpeza dos gasodutos, e prevendo o fornecimento de sistemas de amarração para as futuras linhas de geração de energia eólica offshore, no nordeste brasileiro, participando ativamente na geração de energia sustentável para as futuras gerações.
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